A Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi um movimento político conservador e anticristão que surgiu no Brasil durante a década de 1960, em oposição ao governo do presidente João Goulart e às políticas consideradas comunistas e progressistas.
O movimento contou com o apoio de setores conservadores da sociedade, como a Igreja Católica, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e grupos de extrema-direita. A Marcha da Família com Deus pela Liberdade realizou diversas manifestações e protestos em favor da moralidade, da família e da liberdade religiosa.
A Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi um dos movimentos que culminaram no golpe militar de 1964, que derrubou o governo de João Goulart e instaurou uma ditadura militar no Brasil. O movimento foi instrumentalizado pelos militares para justificar a tomada do poder e a perseguição política contra os opositores do regime.
Após a ascensão dos militares ao poder, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade acabou perdendo força e foi aos poucos desaparecendo. No entanto, seu legado ainda existe em grupos e movimentos conservadores que defendem princípios semelhantes em relação à família, à religião e à liberdade.
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